Hoje é o dia de voltar aos protestos contra as reformas e a terceirização
A manifestação de mais de um milhão de trabalhadores contra a reforma previdenciária pelas ruas do Brasil no meio do mês foi importante para mostrar ao Temer e aos deputados federais da base aliada do governo, maioria na Câmara Federal, que a população está insatisfeita com a sua proposta que ataca inconstitucionalmente a aposentadoria do povo. O protesto se espalhou do Norte ao Sul do Brasil. Lideranças do segmento gráfico de alguns estados também participaram, como em SP, MG, SC e PE. A pressão das ruas, que cresce a cada dia, ajudou na consolidação da abertura da CPI do Senado para investigar as contas na Previdência, o que pode retardar tal reforma previdenciária e até impedir seu avanço. Depois da pressão das manifestações de rua, Temer inclusive teve que recuar de itens da reforma previdenciária, tirando os servidores públicos estaduais e municipais do texto original da proposta. Contudo, apesar do recuo simbólico deste ato, esta ação presidencial é uma estratégia para enfraquecer o movimento das ruas, já que o efeito prático deste anúncio é controverso, pois pode não ter aplicação real. Não tem nada resolvido! LEIA MAIS ABAIXO OU NO LINK http://www.conatig.org.br/?p=7857
Os gráficos e a classe trabalhadora precisam ampliar a pressão na rua, porque a aposentadoria de todos continua em risco. Contra tudo isso, é preciso voltar às ruas nesta sexta-feira (31). Hoje é Dia de Paralisação Nacional. Convoquem mais um trabalhador, juntem-se ao seu sindicato e participem da manifestação no seu Estado. “Diga não às reformas da Previdência e trabalhista e exija o veto do Temer ao PL da terceirização e da mão de obra temporária embutida no mesmo projeto até um ano. A Confederação dos Gráficos Brasileiros (Conatig) convoca os 220 mil trabalhadores da categoria no país para se juntar aos protestos de hoje.
O PL da terceirização e da mão de obra temporária embutida no mesmo projeto se sancionado tem, por exemplo, grande poder de acabar com todos direitos da classe contidos nas Convenções Coletivas de Trabalho. A reforma trabalhista faz o mesmo estrago na maioria dos seus pontos. E a reforma previdenciária fará o trabalhador laborar até morrer ou morrer sem ter mais o direitos de se aposentar. “Portanto, é fundamental que hoje a categoria se junto aos demais profissionais e tomem as ruas do país contra às reformas e pelo veto do Temer ao PL da terceirização”, convoca Leonardo Del Roy, presidente da Conatig.
“Na verdade, o governo não está fazendo reformas, mas desmontando a Previdência e os direitos trabalhistas”, alertam Álvaro Ferreira e Leandro Rodrigues, secretário de Comunicação e secretário-geral da Federação Paulista dos Gráficos (Ftigesp). Os dirigentes aproveitam para lembrar os trabalhadores que os protestos pelo Face ou WhatsApp ajudam, mas, só com o povo na rua que pode barrar tal desmonte. Participe e defenda os seus direitos. Não às reformas. Não à terceirização. Não a mão de obra temporária. E fora Temer!
Fonte: Conatig