O Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do Ceará (Sintigrace) realizou, no dia 16 de novembro, nova homologação de rescisões de contrato de trabalho dos gráficos da empresa.
Anteriormente, a empresa não tinha homologações agendadas para a semana, o que para o presidente do Sintigrace, Rogério Andrade, deixa claro, que a empresa agiu de forma sorrateira para demitir em massa cerca de 30 trabalhadores.
Em maio deste ano, outros 49 trabalhadores foram demitidos com parcelamento das rescisões conseguidas pela empresa a partir de mediação realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT).
A Mecesa acaba de anunciar que foi deferido seu pedido de recuperação judicial, fato que suspende os pagamentos em curso da empresa, inclusive as dívidas trabalhistas.
Desta forma, todos os trabalhadores demitidos em massa, que fizeram acordo no MPT, e os novos demitidos ficam com o pagamento das verbas trabalhistas suspenso.
O Sintigrace busca, através do MPT, a liberação do FGTS depositado e das guias de seguro desemprego.
Andrade explica que mais uma vez esta empresa se aproveita da ingenuidade dos trabalhadores para aplicar um golpe. “Foi utilizado o mesmo expediente de manda-los para casa com aviso assinado e promessa de pagamento, mesmo tendo ciência que os companheiros não receberiam nada”.
O presidente ainda faz um apelo aos trabalhadores da Mecesa que permanecem trabalhando para se organizar de forma coletiva e se manter unido participando das lutas individuais e coletivas ao lado do sindicato, “ssim é muito provável que os companheiros que estão trabalhando na empresa não caiam em novo golpe”.