Nesta segunda-feira, 9 de abril, foi realizada na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) a 6ª rodada negociação salarial entre o Sintigrace e o sindicato patronal de jornais de revistas, o Sindjornais.
Nesta rodada, os patrões, fizeram uma concessão, das quatro cláusulas exigidas pelos trabalhadores, mas não foi suficiente para dar fim ao impasse. Segundo o presidente do Sintigrace, Rogério Andrade, os patrões aceitaram uma antiga reivindicação da Categoria: o adiantamento quinzenal do salário.
Andrade também informou que o sindicato patronal, se comprometeu, até sexta-feira, 13 de abril em avaliar se irão ou não informar à quantidade de trabalhadores que laboram nas empresas CCI e jornal O Povo. A informação serve para subsidiar a análise da proposta referente à Cesta Básica.
Porém, continua o impasse sobre o reajuste salarial e a proposta dos pisos salariais permaneceram as mesmas da reunião anterior: 7,60% e 8,10, respectivamente.
Para Andrade o avanço nas negociações "ainda é tímido, mas é uma constatação que as propostas dos trabalhadores não são coisas de outro mundo, reivindicações que as empresas não possam suportar".
O presidente também informou que de acordo com as conversas mantidas com os trabalhadores nos locais de trabalho após a resposta dos patrões será realizada uma assembleia com a categoria. "O que será discutido nesta assembleia depende da resposta dos patrões; poderemos discutir uma contraproposta pra fechar a CCT, ou discutir indicativo de greve", ponderou Andrade.
Devido ao impasse, não foi marcada mais uma rodada de negociação entre os sindicatos. Para a direção do Sintigrace, se os patrões não concederem a cesta básica, o sindicato não poderá defender o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e não existem motivos para continuar negociando.